O Rito Schröder

“Friedrich Ulrich Ludwig Schröder desenvolveu um sistema de ensino maçônico tendo por base os três graus da Maçonaria.”
Os rituais de Schröder (pronuncia-se “chreder”) foram aprovados em 1801 pela Assembleia dos Veneráveis Mestres das Grandes Lojas da Baixa Saxônia e de Hamburgo e posteriormente adotados por inúmeras potências mundiais . No Brasil, foi introduzido em 1855 pela “Zur Deutschen Freundeschaft” de Joinville, Santa Catarina.
Produto dos exaustivos estudos e pesquisas do seu criador, o ator e produtor teatral alemão Friedrich Ulrich Ludwig Schröder, o Rito não só expurgou excentricidades e vícios que estavam desnaturalizando a Maçonaria, como resgatou a verdadeira essência da chamada “Pura Maçonaria Inglesa”.
Na prática, o Rito Schröder é um rito pragmático, que em nada diminui a sua beleza e profundidade. Trabalha na chamada “Pura Maçonaria”, ou seja, nos três graus simbólicos (Aprendiz, Companheiro e Mestre).
Tem como princípio a prática, o desenvolvimento e a difusão do mais puro espírito humanístico, que tem como base de sustentação os valores éticos da simplicidade, da essencialidade e da moralidade.
Atrás da aparente simplicidade, presente na decoração do seu templo, no seu cerimonial e na sua liturgia, o sistema de ensino Schröder se credencia como um dos mais eficientes meios de indução ao autoconhecimento e ao consequente autoaperfeiçoamento.
Na ótica Schröder, a Maçonaria é vista, não como uma sociedade esotérica, mas como uma fraternidade – uma união de virtudes. Razão porque enfatizou, no seu ensinamento, os valores morais e a difusão do puro espírito humanístico, dentro do verdadeiro amor fraternal.